Análise de Bap sobre Racismo e Expectativas do Flamengo na Libertadores

Bap e a Luta Contra o Racismo no Esporte: Uma Postura Institucional do Flamengo

Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap, presidente do Flamengo, manifestou seu apoio ao pronunciamento de Alejandro Domínguez, líder da Conmebol, sobre o racismo. Domínguez, antes do sorteio da Libertadores, abordou em português as estratégias para reprimir tais atos nos jogos de futebol sul-americanos.

Em linha com o compromisso do clube em combater o preconceito, Bap anunciou que proporá ao Conselho Deliberativo medidas para institucionalizar a luta contra o racismo dentro do Flamengo .

? "No Flamengo nós vamos empunhar a bandeira contra o racismo, há outros lugares onde isso acontece. Devo encaminhar ao Conselho Deliberativo uma moção nesse sentido para que a gente inclua a bandeira contra o racismo de maneira permanente em todos os esportes que a gente participe de forma institucional" ? afirmou Bap, demonstrando a intenção de fortalecer o posicionamento do clube no combate a essa problemática.

Expectativas e Desafios do Flamengo na Libertadores 2025

Bap também compartilhou suas impressões sobre o grupo do Flamengo na Libertadores. O dirigente expressou confiança no desempenho da equipe sob a liderança de Filipe Luís, mencionando a preparação como um fator crucial.

? "A Libertadores é sempre uma disputa especial. Entendo que o grupo do Flamengo , do ponto de vista técnico, ficou de bom tamanho para nós. Estou satisfeito com o grupo que pegamos, temos de focar agora no que controlamos, que é a preparação. Até agora tem sido boa e eu estou confiante para essa Libertadores. Natural (a dificuldade logística), estamos acostumados. Mas, no esquema que temos, com a logística que temos, isso fica minimizado" ? declarou Bap.

O Flamengo enfrentará LDU (EQU), Deportivo Táchira (VEN) e Central Córdoba (ARG) na fase de grupos.

Análise de Bap sobre as Punições por Atos Racistas e o Posicionamento da Conmebol

O presidente do Flamengo , Bap, expressou seu ponto de vista sobre as punições a clubes por atos racistas cometidos por torcedores. Ele reconheceu a complexidade do desafio enfrentado pela Conmebol para combater o preconceito em diferentes países do continente.

? "Achei o discurso adequado e ponderado. É sempre importante lembrar que, em que pese o racismo ser algo odioso e que no Brasil é crime, nos outros 10 países da Conmebol não é. Eu entendo o desafio da Conmebol de lidar com 10 governos que não têm a visão que o brasileiro teve. Ele colocou muito bem que é um aspecto cultural. Para nós no Brasil é crime e para eles não" ? analisou Bap.

Bap questionou a justiça de punir um clube inteiro pelo ato isolado de um indivíduo, ponderando sobre o impacto dessas penalidades nas competições.

? "Sobre as penalidades, é sempre importante pensar o quanto você deve punir um clube pela atitude de uma ou outra pessoa que faz parte da sociedade e está ali no estádio. É uma situação bastante delicada. Tem de haver o repúdio e o combate, mas a coisa da punição... você se prepara o ano inteiro, disputa um campeonato inteiro. Chega lá e porque uma pessoa é racista pune seu clube e você cai de uma Libertadores? É uma coisa delicada. Há de se discutir o tamanho da punição porque punir o clube é complicado" ? concluiu.