Elenco Rodado: Mito ou Realidade?

O Mito do Elenco Intocável

Apesar da crença popular de que Jorge Jesus não poupava jogadores, o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, afirma que o treinador português rodava o elenco com frequência. Braz afirma que Jesus trocava em média de três a quatro jogadores por partida, uma estratégia adotada também por outros técnicos como Rogério Ceni e Renato Gaúcho.

A Ciência do Desempenho

O diretor executivo de futebol do Flamengo , Bruno Spindel, ressalta que o clube respeita os indicativos físicos sobre desgaste e risco de lesões. Ele cita o exemplo do elenco de 2019, sob o comando de Jesus, como prova de que a rotação era uma prática comum. Spindel destaca que o rodízio é uma estratégia para garantir que o Flamengo possa enfrentar os desafios de uma temporada intensa, disputando todos os títulos.

O Equilíbrio entre Rodízio e Competitividade

O técnico Tite, após a vitória sobre o Palestino na Libertadores, afirmou que é "humanamente impossível" manter uma equipe jogando com alta intensidade em competições de alto nível. No entanto, Spindel e Braz enfatizam que o Flamengo tem um elenco forte e capaz de disputar todos os títulos, respeitando os limites físicos dos jogadores.

Conclusão

Ao contrário do que muitos acreditam, Jorge Jesus rodava o elenco do Flamengo com frequência, trocando em média de três a quatro jogadores por partida. O clube, juntamente com a comissão técnica, busca um equilíbrio entre o rodízio e a competitividade, respeitando os limites físicos dos jogadores e visando disputar todos os títulos da temporada.