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O DNA do Flamengo: Filipe Luís e a busca incessante pelo gol
Por Redação Flapress em 06/10/2024 10:20
O DNA do Flamengo: Ataque Incessante e Riscos Calculados
A vitória do Flamengo sobre o Bahia por 2 a 0 na 29ª rodada do Brasileirão 2024, além de garantir três pontos importantes, evidenciou a filosofia de jogo do técnico Filipe Luís, que se encaixa perfeitamente no DNA do clube: ataque incessante e busca constante pelo gol adversário, mesmo que isso implique em correr riscos.
Em entrevista coletiva, Filipe Luís definiu o "DNA Flamengo " como "um jogo muito perigoso, é um jogo muito vertical, de pressão" e que exige a tomada de riscos. Ele mesmo afirmou que aceita se arriscar para ser protagonista do jogo, pois acredita ter condições para isso. E, de fato, o Flamengo dominou o Bahia em campo, pressionando desde o início e criando diversas chances de gol.
O Maestro Gerson e a Letargia Superada
Sob a batuta de um inspirado Gerson, o Flamengo superou a letargia que o dominava nos últimos jogos. As transições ofensivas foram rápidas e perigosas, com Ayrton Lucas, Bruno Henrique, Arrascaeta e o próprio Gerson criando oportunidades. As tabelas funcionaram e o time mostrou uma dinâmica que havia se perdido.
Gerson , além de sua brilhante atuação em campo, demonstrou liderança e espírito de equipe ao ceder o pênalti para Alcaraz, que havia entrado muito bem e ainda não havia marcado pelo Flamengo .
A Falta de Eficácia e o Risco Calculado
Apesar da superioridade, o Flamengo repetiu contra o Bahia a falta de efetividade demonstrada em outros jogos, como contra Corinthians e Vasco. O time teve chances claras de gol, mas pecou na finalização. Mesmo com a falta de precisão, o Flamengo não abdicou do ataque e continuou pressionando o Bahia até o final.
A postura de Filipe Luís , de não se contentar com o resultado e continuar buscando o gol, mesmo correndo o risco de sofrer o empate, é um dos pontos mais importantes de sua filosofia. Ele acredita que o Flamengo precisa atacar e pressionar o tempo todo, e que a segurança não pode ser priorizada em detrimento do ataque.
O Flamengo correu riscos, sim, mas não renunciou à característica que a torcida mais cobra. O 1 a 0 sem riscos, o jogo que prioriza a segurança em detrimento ao ataque não serve para o Flamengo . O Flamengo precisa atacar e pressionar. Sempre.
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