Marcos Braz: Uma escolha controversa para orientar Wesley após agressão

Falta de moralidade questionada

O colunista Renato Mauricio Prado condena a decisão do Flamengo de delegar a Marcos Braz a responsabilidade de orientar Wesley, lateral direito acusado de agressão. Prado argumenta que Braz, que recentemente esteve envolvido em um incidente violento, não tem autoridade moral para abordar tal questão.

"Que moral tem Marcos Braz para falar sobre agressão?" questiona Prado. "O Marcos Braz hoje chamou o Wesley e teve uma conversa séria. Há quem diga que ele disse: 'por que você não deu uma mordida na virilha? Mordida na virilha não deixa marca, mordia a virilha dele que a coisa estava resolvida'."

Hipocrisia do Flamengo

Prado também critica o Flamengo por ignorar o próprio envolvimento de Braz em um incidente de violência. "Claro que o Wesley não foi punido, como o Marcos Braz não foi punido", observa Prado. "O Flamengo ignorou solenemente aquele episódio dantesco do shopping onde o Marcos Braz e um assecla surraram um torcedor com direito a mordida na virilha dada pelo Marcos Braz no pobre homem."

Prado sugere que a falta de punição por parte do Flamengo envia uma mensagem errada à equipe. "Dá para dizer que o Wesley não se inspirou no Braz?" ele pergunta. "Um clube que tem um vice-presidente de futebol que faz o que Marcos Braz fez, todos os componentes do time podem dizer, 'ah, aqui é partir para a ignorância, olha o que o Braz fez'."

Exemplos questionáveis

Prado conclui que a escolha de Braz para orientar Wesley é um reflexo da cultura de impunidade no Flamengo . "Só faltou a mordida na virilha", comenta Prado, referindo-se ao incidente de violência de Braz.

A decisão do Flamengo de confiar a Braz a orientação de Wesley após um incidente de agressão levanta sérias questões sobre a moralidade e o compromisso do clube com a disciplina.