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Museu Flamengo: Homenagem às vítimas do Ninho do Urubu
Por Redação Flapress em 09/06/2024 04:10
O Museu Flamengo e a Tragédia do Ninho do Urubu
Após a tragédia que assolou o Ninho do Urubu em 2019, o Flamengo criou um espaço em seu museu para homenagear os 10 jovens atletas que perderam suas vidas. As camisas dos garotos, com os nomes voltados para o público, eram um testemunho comovente de suas vidas interrompidas.
Homenagem Contida
No entanto, o museu reinaugurado há 10 meses não exibe mais essa homenagem. As camisas foram guardadas no acervo do clube, enquanto uma capela ecumênica construída no local do incêndio é considerada pelo Flamengo como um tributo suficiente às vítimas.
Acesso Restrito
A capela, localizada onde antes ficavam os contêineres incendiados, abriga 10 nichos iluminados representando cada uma das vítimas. No entanto, o acesso externo é restrito, limitando o público que pode testemunhar essa homenagem.
Perspectivas Futuras
O museu atual exibe a rica história do Flamengo , mas não há planos imediatos para incorporar a homenagem às vítimas do Ninho do Urubu. Um projeto de expansão, previsto para 2025, pode incluir um segundo andar, mas ainda não há garantia de que o assunto será abordado.
O Impacto da Tragédia
Os nomes das vítimas, que tinham entre 14 e 16 anos, permanecem gravados na memória da nação: Athila Paixão, Arthur Vinícius, Bernardo Pisetta, Christian Esmério, Gedson Santos, Jorge Eduardo, Pablo Henrique, Rykelmo Vianna, Samuel Thomas e Vitor Isaías.
Considerações Finais
A omissão da homenagem às vítimas do Ninho do Urubu na exposição renovada do Museu Flamengo levanta questões sobre a importância de preservar a memória de eventos trágicos. Embora a capela ecumênica ofereça um espaço para reflexão, a acessibilidade limitada e a ausência de uma menção explícita no museu podem deixar um vazio para aqueles que buscam um testemunho tangível da perda sofrida por tantos.
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