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Anulação de Gol do Flamengo: Análise Crítica da Arbitragem por PC de Oliveira
Por Redação Flapress em 16/03/2025 19:00
Decisão Controvertida na Final do Carioca: A Análise de PC de Oliveira
A final do Campeonato Carioca, que consagrou o Flamengo campeão em um empate tenso contra o Fluminense, não escapou da sombra da controvérsia arbitral. O lance que gerou maior debate foi a anulação do gol de Plata, invalidado pelo VAR sob a alegação de uma falta prévia de Juninho sobre Ignácio. A análise do especialista em arbitragem PC de Oliveira, dos canais Globo, lançou luz sobre a decisão, contestando a interpretação da equipe de arbitragem.
Para PC de Oliveira, a anulação do gol do Flamengo representou um equívoco por parte do árbitro Bruno Arleu. Em sua participação no programa "Troca de Passes", o comentarista destrinchou o lance, argumentando que a ação de Juninho não configurou uma falta que justificasse a invalidação do gol.
O Lance em Detalhes: Falta ou Não Falta?
O lance em questão ocorreu aos 41 minutos do segundo tempo, momento crucial da partida. Juninho disputou a bola com Ignácio, levando vantagem e progredindo até a área, onde efetuou o passe para Plata, que finalizou sem marcação, balançando as redes. No entanto, a alegria da torcida flamenguista foi interrompida pela intervenção do VAR, que recomendou a revisão do lance ao árbitro de campo, resultando na anulação do gol.
PC de Oliveira detalhou sua análise do lance, descrevendo o momento do contato entre os jogadores: "Os dois estão se embolando, quem tem uma primeira ação é o defensor do Fluminense com o braço, o Ignácio, no momento em que o Juninho está fazendo um papel como se fosse de um pivô, de proteção. No momento que ele está caindo, ele tem um contato com a perna do Ignácio, mas a falta por segurar, por agarrar o adversário, de acordo com a regra, tem que causar um impacto claro no adversário, impedir o movimento do adversário. E pra mim, a ação do Juninho foi uma ação de queda."
A Regra em Debate: Impacto e Intenção
O comentarista enfatizou que, de acordo com as regras do futebol, uma falta por segurar ou agarrar um adversário deve ter um impacto claro, impedindo o movimento do jogador. Na visão de PC de Oliveira, a ação de Juninho caracterizou-se mais como uma queda do que como uma tentativa de agarrar ou segurar a perna de Ignácio. "
E prosseguiu: "Ele tem um contato com o braço na perna do Ignácio, mas ele não agarra, ele não segura a perna dele. Para mim, não houve falta. Teve uma ação com o braço por cima do Ignácio, mas no momento em que o Juninho está caindo seria falta se ele agarrasse a perna impedindo a movimentação", concluiu PC de Oliveira.
Interferência do VAR: Justificada ou Equivocada?
A atuação do VAR também foi alvo de críticas por parte de PC de Oliveira. O comentarista questionou a pertinência da intervenção da equipe de vídeo em um lance que, em sua opinião, não configurava um erro claro e óbvio da arbitragem de campo.
PC de Oliveira argumentou que, "A partir do momento em que há sequência no jogo, e continua a jogada e sai o gol, aí a participação do VAR é completamente equivocada, principalmente diante do critério que foi adotado durante todo o campeonato, de mínima interferência, de se corrigir erros claros e óbvios. O gol foi legal."

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