Sampaoli revela conselho a Guardiola sobre estrela do Flamengo

A visão de Sampaoli sobre Pulgar e o Manchester City

Jorge Sampaoli, figura conhecida no futebol sul-americano e europeu, com passagens marcantes por clubes como Flamengo e Santos, além de ter liderado as seleções da Argentina e do Chile, compartilhou recentemente em entrevista ao ge, detalhes de uma conversa que teve com Pep Guardiola, o renomado técnico do Manchester City.

O treinador argentino, conhecido por seu estilo de jogo ofensivo e ideias inovadoras, chegou a indicar um jogador com quem trabalhou para o clube inglês. Segundo Sampaoli, este atleta seria uma peça fundamental para o City, especialmente em um momento em que o time sente a ausência de Rodri, que já conquistou a Bola de Ouro, devido a lesão, o que pode ter contribuído para um desempenho abaixo do esperado nesta temporada.

Sampaoli expressou sua admiração por um atleta em específico: "?O Pulgar, que agora renovou com o Flamengo , mas eu queria muito que jogasse na Europa. Para mim, eu disse ao Guardiola, ele é como Rodri. Pulgar, posicionalmente, tem muitas coisas interessantíssimas?."

Foto: ( OLI SCARFF / AFP)

Laços afetivos e a paixão pelo futebol

Sampaoli também revelou o carinho que nutre por algumas equipes que teve a oportunidade de comandar. Clubes como Santos, Olympique de Marselha e Universidad de Chile, segundo ele, deixaram marcas profundas em sua trajetória. "Gosto muito dos times por onde passei. O Santos, o Olympique de Marselha, a La U do Chile, são equipes que ficaram na minha retina... o Sevilla também, sempre assisto. Sigo muito os jogadores que eu trabalhei, para notar a evolução, por exemplo. Eu sigo muito, por exemplo, a carreira do Gerson ", disse Sampaoli, mencionando o jogador que treinou tanto no Flamengo quanto no futebol francês.

Essa forte ligação com os clubes por onde passou, no entanto, parece ter ofuscado a paixão que Sampaoli nutria na infância pelo River Plate.

A transformação da paixão em profissão

Sobre sua relação com o River Plate, Sampaoli declarou: "Era algo que na minha adolescência era o principal. Provavelmente (perdi) pela minha profissão. Sempre acompanho os clubes que trabalhei, desde o Peru, olho jogadores com quem trabalhei, mas perdi isso. Quando eu era criança, sim (torcia para o River). Mas depois perdi, sequer tenho recordações desse tempo. Foi tão forte minha inserção como treinador, tão obsessivo estou no jogo, no futebol, que, hoje, sinceramente, não tenho vínculo emocional com ninguém, com nenhuma equipe".

Essa declaração demonstra como a dedicação à sua carreira como treinador transformou sua relação com o futebol, priorizando a análise tática e o desenvolvimento de jogadores em detrimento da paixão clubística. A obsessão pelo jogo, como ele mesmo define, o distanciou das emoções de torcedor, consolidando sua identidade como um estudioso e estrategista do esporte.