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Brasiliense Troca Flamengo por Ponte Preta: Uma História de Paixão e Ponte JK
Por Redação Flapress em 12/10/2024 20:20
Paixão pela Ponte JK: Uma História Inusitada de um Torcedor Brasiliense
Em uma cidade onde o Flamengo reina, Miguel Guanabara decidiu trilhar um caminho diferente. Morador de Brasília, ele deixou para trás o time de sua infância, influenciado pela família, e abraçou a Ponte Preta, um time distante cerca de mil quilômetros, em Campinas. A razão para essa mudança? Uma ponte.
A Ponte JK, em homenagem ao ex-presidente Juscelino Kubitschek, um marco de Brasília, foi o elo que conectou o garoto de 13 anos à Macaca. Miguel, fascinado pela ponte, descobriu que um time de futebol carregava o mesmo nome e se viu cativado pela história.
A Ponte JK e a Ponte Preta: Uma Conexão Inesperada
"Eu sempre gostei muito da Ponte JK. Aí minha irmã me contou que existia um time com esse nome também, e eu me interessei. Comecei a assistir aos jogos, torcer pela Ponte. As pessoas falam: ''Ponte Preta é sofrência', e eu respondo que já me apeguei. Não tem mais volta."
A paixão de Miguel pela Ponte JK se transformou em uma devoção à Ponte Preta, um clube que, curiosamente, também tem uma ligação com uma ponte, em Campinas.
A História da Ponte Preta e a Ligação com Campinas
"Eu era flamenguista. Minha mãe sempre foi e me enchia de coisas do Flamengo , mas falei a ele que eu sou Ponte Preta. Pedi pra ela doar tudo do Flamengo . Tudo. Aqui é Ponte" - completou Miguel.
Miguel mergulhou na história da Macaca e descobriu que a fundação do time está diretamente ligada a uma ponte em Campinas. "Por baixo passa uma linha férrea, de ferrovia, e aí na época construíram uma ponte que era preta. Como a fundação ocorreu naquele bairro, ficou o nome de Ponte Preta. É uma das histórias mais lindas do futebol na minha opinião."
Conhecendo o Moisés Lucarelli e a Festa de Aniversário
A distância impediu que Miguel visse a Ponte Preta em ação até 2023, quando a Macaca jogou em Goiânia, mais próximo de Brasília do que Campinas, pela Série B do Campeonato Brasileiro.
Mas, neste ano, Miguel realizou um sonho: conhecer o Moisés Lucarelli, o estádio da Ponte. Para celebrar seus 13 anos, a mãe de Miguel o levou para assistir à partida contra o Ituano.
"É o maior presente que eu poderia dar para o meu filho. Não basta sem mãe, tem que participar. Hoje, em São Paulo, eu torço para Ponte Preta" - disse Elizete Guanabara, a mãe do garoto.
O Futuro de Miguel e a Paixão pela Ponte Preta
Miguel já planeja estar ainda mais perto da Ponte Preta no futuro: "Ele disse que vai fazer Unicamp (faculdade) em Campinas" - conta Elizete.
E para garantir que Miguel possa acompanhar a Macaca em outros jogos, a mãe dele tem um recado: "Pedi para ver as notas. Se tiver nota boa, aí vamos" - brinca.
A história de Miguel é uma prova de que a paixão pelo futebol pode transpassar fronteiras, cidades e até mesmo pontes. A Ponte JK o levou até a Ponte Preta, e a história deles, uma mistura de paixão, acaso e uma ponte, certamente será lembrada por muitos anos.
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